O momento da troca

A durabilidade das baterias pode variar de acordo com a forma como são utilizadas e o cuidado dispensado pelos motoristas. Em algum momento, será necessário substituí-las, mas você sabe precisamente quando?

Sinais evidentes de que a bateria está se esgotando incluem a dificuldade do veículo em dar partida, a diminuição da intensidade da iluminação e a presença de oxidação nos terminais da bateria. Ignorar essa reação pode afetar outras peças, resultando em custos mais elevados. Além disso, a instalação de dispositivos eletrônicos no veículo que demandam mais energia é outro fator a ser considerado.

Ao adquirir uma bateria nova em uma loja especializada, o vendedor pode orientar na escolha da bateria adequada para o seu veículo, consultando o catálogo de aplicações. Essa informação também está disponível no manual do veículo. Além disso, é importante informar ao vendedor se o carro possui outros dispositivos que requerem maior demanda de energia, como sistemas de som de alta potência.

1. Forneça energia ao sistema do veículo por meio de uma bateria auxiliar para prevenir danos aos equipamentos elétricos;
2. Verifique a orientação dos cabos em relação à polaridade;
3. Desconecte inicialmente o cabo do polo negativo (-) e, em seguida, o cabo do polo positivo (+), reduzindo os riscos de explosões e curtos-circuitos;
4. Coloque a nova bateria no suporte e fixe-a com segurança no local apropriado;
5. Reconecte primeiro o cabo do polo positivo (+) e, em seguida, o cabo do polo negativo (-), minimizando os riscos de explosões e curtos-circuitos.

Para o funcionamento do veículo, é essencial contar com uma fonte de energia, sendo a bateria responsável por fornecer essa energia;

Atualmente, as baterias automotivas entregam 12 volts de corrente contínua (valor padronizado), compreendendo 6 células, cada uma formada por duas placas: uma de peróxido de chumbo (Pb O2) e outra de chumbo puro (Pb);

Cada célula gera uma tensão de 2,1 volts, sendo a durabilidade e qualidade da bateria influenciadas pela pureza do chumbo nas placas;

As placas são imersas em eletrólito, um líquido que facilita a condução de corrente entre elas, e nas baterias de chumbo, esse líquido é geralmente ácido sulfúrico (H2 SO4);

O terminal positivo de cada célula é representado pela placa de peróxido de chumbo, enquanto o terminal negativo é a placa de chumbo puro;

Durante o processo de drenagem de corrente elétrica pelos circuitos externos, ocorre uma reação que transforma a placa esponjosa e o peróxido da placa positiva em sulfato de chumbo (PbSO4), reduzindo o ácido sulfúrico do eletrólito para água (H2O);

Além da necessidade de corrente contínua (CC), o veículo também requer corrente alternada (CA), que é fornecida pelo alternador. Este não apenas serve como fonte de energia alternada, mas também recarrega a bateria;

O alternador gera corrente alternada, que é posteriormente retificada para alimentar a bateria.

Verificação de Tensão em Circuito Aberto a 27°C

Este procedimento envolve a utilização de um voltímetro conectado aos terminais da bateria para fornecer uma medida em volts. Por exemplo, uma leitura de 12,50 V.

Avaliação da Densidade da Solução a 27°C

Neste método, um densímetro é inserido no recipiente central da bateria, e uma pequena quantidade de solução (eletrólito) é retirada. A densidade é então indicada pela posição da boia no densímetro.

Utilização do Indicador de Carga ou “Olho Mágico”

O conhecido “Olho Mágico” exibe o nível de carga da bateria, conforme representado pela faixa de cor apresentada.

• Verificar mensalmente o nível de água em baterias convencionais e, se necessário, completar com água destilada, evitando ultrapassar o nível adequado;
• Inspecionar os terminais negativos e positivos quanto à presença de oxidação (zinabre). Caso estejam oxidados, realizar a limpeza com uma solução de água e bicarbonato de sódio;
• Avaliar a fixação adequada da bateria ao examinar o suporte;
• Realizar regularmente uma inspeção no sistema elétrico do veículo, verificando o sistema de carga, a tensão da correia e identificando possíveis acessórios elétricos com defeito;

Cuidados Importantes:

• Evitar a proximidade de cigarros, chamas ou faíscas, pois podem ocasionar a explosão da bateria;
• Proteger o rosto ao manipular a bateria;
• Abster-se de recarregar ou utilizar cabos elétricos sem conhecimento prévio.

• Evite dar partida auxiliar enquanto um carregador estiver conectado à bateria;
• Abstenha-se de realizar partida auxiliar utilizando a bateria de outro veículo com o motor em funcionamento;
• Não substitua baterias com o motor em operação;
• Não desconecte os cabos de ignição (das velas ou da bobina) com o motor em funcionamento;
• Antes de realizar solda elétrica na carroceria do veículo, desligue a bateria, o alternador e remova as centrais eletrônicas;
• Antes de utilizar estufa para aquecimento, remova as centrais eletrônicas do veículo;
• Evite dar “trancos” no veículo para iniciá-lo, pois há riscos de perda de sincronismo da correia dentada e acúmulo de combustível no catalisador;
• Ao medir a compressão do motor, desligue previamente o sensor de rotação;
• No manuseio das centrais eletrônicas, evite o contato direto com os terminais (pinos) para evitar descarga eletrostática e danos aos circuitos internos;
• Evite instalar módulos de som próximo às centrais eletrônicas para prevenir interferências.
• Para veículos equipados com sistema de AIR-BAG:
• Evite o uso de lâmpadas de teste ou qualquer outro equipamento de medição próximo ao chicote do sistema (geralmente de cor chamativa, como amarelo, e isolado dos demais sistemas);
• Antes de realizar qualquer reparo próximo ao chicote do AIR-BAG, desligue a bateria por 20 minutos.

• Baterias instaladas sem estarem carregadas totalmente;
• Deficiência no sistema de carga do veículo;
• Uso intensivo da partida do veículo;
• Acessórios ligados durante longo período com o veículo parado;
• Curto circuito no sistema elétrico;
• Veículos com dínamos.

• Sempre adquira a bateria adequada para o seu veículo, conforme especificado no catálogo de produtos da marca DCL;
• Mantenha os cabos e terminais limpos e em condições adequadas;
• Ao dar a partida, não exceda 5 segundos e, caso o carro não ligue, aguarde 30 segundos antes de tentar novamente;
• Não vire a bateria de lado ou de cabeça para baixo;
• Evite desconectar os cabos com o motor em funcionamento;
• Nunca provoque um curto-circuito entre os polos da bateria, pois isso compromete a integridade do sistema elétrico;
• Realize revisões periódicas do sistema elétrico do veículo em uma oficina de confiança, pois seu mau funcionamento pode resultar em sobrecarga ou fuga de corrente, afetando a vida útil da bateria;
• Evite deixar equipamentos elétricos ligados por longos períodos com o veículo desligado;
• Se a bateria descarregar, recarregue-a utilizando um dispositivo de carga lenta.